O Governo Federal divulgou a nova “lista suja” com nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, com a sua maior atualização da história, neste mês de outubro. Mais 204 nomes foram adicionados à lista. Cinco empregadores são de Mato Grosso.
No total, o Estado tem 14 nomes na lista, a maioria de fazendas, além de pessoas físicas e construtoras.
De acordo com Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a inclusão foi a maior já realizada. E inclui a Cervejarias Kaiser, do Grupo Heineken.
Em nota oficial, o grupo disse que a inclusão da empresa na lista está relacionada a infrações trabalhistas cometidas por uma transportadora que prestava serviço à marca, mas que não faz mais parte do quadro de fornecedores da empresa.
O MTE informou que o levantamento é atualizado duas vezes no ano: a primeira de 2023 tinha sido feita em abril, quando a lista apontava 289 empregadores.
Agora, a relação soma 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas).
Esses nomes só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso.
Assim, desde abril, alguns nomes foram retirados da lista por causa de decisões judiciais ou porque completaram o período de dois anos que devem permanecer na relação.
O Estado de Minas Gerais foi o que mais somou registros na "lista suja", com 37 novos empregadores. São Paulo aparece na sequência, com 32
As atividades econômicas com maior número de empregadores inclusos na lista são:
· produção de carvão vegetal (23);
· criação de bovinos para corte (22);
· serviços domésticos (19);
· cultivo de café (12);
· extração e britamento de pedras (11).
FOTO: MPT










