Faltando três dias para o fim de agosto, Mato Grosso já registra 10.672 focos de calor no Estado, quase metade do total de ocorrências (21.942) acumuladas ao longo de 2024, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além de liderar o ranking nacional, o estado enfrenta os piores índices de queimadas para este mês desde 2010.
A quantidade também representa um aumento de mais de 300% se comparado a julho passado, com 2.472 queimadas e, em relação a agosto de 2023, com 2.626 pontos.
A série histórica do Deter para focos começou em 1998. De lá para cá, oito anos tiveram foco de calor maior em agosto (1998, 1999, 2002, 2003, 2004, 2005, 2007 e 2010).
Entre os biomas mais afetados estão a Amazônia Legal, que abrange nove estados da Federação e, o Pantanal, que se estende pelo vizinho Mato Grosso do Sul. Juntos, os dois ecossistemas respondem por mais de 55% da devastação.
Em todo país, são registrados 112.392 pontos de calor desde janeiro até o último dia 27 deste mês. Em segundo lugar no ranking, está o Pará (15.386), seguido do Amazonas (13.135).
O governo Federal informou que autorizou a contratação de brigadas federais temporárias para a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Mato Grosso e outros 18 estados, além do Distrito Federal. A medida foi oficializada por meio da portaria do Ibama nº 114/2024, nesta semana.
As brigadas variam em tamanho e as equipes podem ser compostas por chefes de brigada, chefes de esquadrão e brigadistas, em quantidades que variam entre dez e 25 profissionais, em alguns casos.
FOTO: SECOM/MT










