Com extinção da punibilidade na ação referente a morte do aluno soldado Rodrigo Claro, Izadora Ledur de Souza Dechamps foi promovida pelo Governo do Estado ao posto de capitã do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM) pelo critério de antiguidade. O ato, assinado pelo governador Mauro Mendes (União), foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), datado do último dia 17 deste mês. Ledur irá receber os valores retroativos, do período em que foi impedida de ser promovida.
No documento, o governo do Estado leva em consideração acórdão transitado em julgado, que tramitou no Juizado Especial da Fazenda Pública de Cuiabá, remetido pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ao CBM para fins de cumprimento de sentença, determinando a promoção em ressarcimento de preterição da militar ao posto de capitã do CBM. A sentença referente à promoção foi dada no dia 19 deste mês.
Conforme o decreto, o montante financeiro retroativo deverá ser pago mediante execução no rito dos precatórios previsto no artigo 100, da CRFB/1988. A então 1º tenente BM foi acusada de tortura contra o aluno Rodrigo Claro, 21 anos. Ele morreu após o treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, após ser submetido a "caldos" por parte de Ledur, que atuava como instrutora na época.
O CASO - Ledur respondia pela morte do aluno Rodrigo Claro, 21 anos, em 2016, quando a atuação dela foi considerada abusiva. Desde o recebimento da denúncia, no dia 27 de julho de 2017, até a publicação da sentença, no dia 17 de agosto de 2022, passaram-se mais de quatro anos, o que fez com o caso prescrevesse e fosse arquivado.
Após, a militar obteve decisão favorável no Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital que determinou a promoção dela ao posto de capitão.
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