ENTREGADORES X IFOOD

Nova paralisação começa a ser articulada e pode interromper serviços

 

Declarações feitas pelo iFood, e publicadas pela revista Veja, revoltaram os motoboys que trabalham para plataforma. Em razão disso, uma das lideranças da classe em Mato Grosso, João Muniz, também conhecido como Barbudão, afirmou que o iFood desconsidera todos os gastos que os entregadores tem que desembolsar para continuar trabalhando e afirmou que próximas paralisações da classe devem sim ocorrer futuramente para exigir melhores condições de trabalho, mas que não devem passar dos dois dias, seguindo o exemplo da realizada em vários lugares do Brasil no dia 31 de março e 1° de abril.

Barbudão ainda afirmou que a paralisação reuniu cerca de 1.500 motoboys, que se dividiram e concentraram-se em diversos pontos da capital.

Durante à paralisação em Cuiabá e Várzea Grande, o iFood, que apesar de ter sinalizado que irá realizar um reajuste no valor repassado aos motoboys, também afirmou que seus entregadores recebem bem mais que o salário mínimo. Declaração essa que foi alvo de diversas críticas.

“O iFood desconsidera os gastos com os “sócios” da gente, que são postos de combustível, oficias, alimentação. Inclusive o documento de todos os motoboys venceu agora e temos que pagar. O valor se dissolve e não cai de forma integral”, afirmou Barbudão.

FOTO: ESTADÃO MT