OBSERVATÓRIO DE MT

Estado registra a 3ª menor taxa de desemprego do Brasil no 2º trimestre de 2025

Mato Grosso se mantém como destaque nacional no mercado de trabalho. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE e analisados pelo Observatório de Mato Grosso, mostram que o estado registrou, no segundo trimestre de 2025, a terceira menor taxa de desocupação do país: apenas 2,8%. Atrás somente de Santa Catarina (2,2%) e Rondônia (2,3%).

O índice representa um total de 58 mil pessoas desempregadas — queda de 20,54% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 14,70% na comparação com o mesmo período de 2024. Ao todo, 2,02 milhões de mato-grossenses estavam ocupados no período analisado.

Região

A menor taxa de desocupação foi observada na região norte do estado, com 1,9%, seguida pelo sudoeste (2,5%) e leste (2,6%). Já Cuiabá registrou 3,6% e o entorno metropolitano, 4,6%. Entre os grupos populacionais, a taxa foi de 2,2% para homens e 3,6% para mulheres.

Perfil

Quando se considera o nível de escolaridade, o maior índice de desemprego foi entre pessoas com ensino médio incompleto (5,1%). Já na análise por faixa etária, jovens de 14 a 17 anos enfrentam um cenário mais desafiador, com 17,8% de desocupação, enquanto idosos acima de 60 anos registraram apenas 0,9%.

Fora do mercado

Mato Grosso apresentou o menor percentual de pessoas fora da força de trabalho no país: 30,3% da população em idade de trabalhar. Em números absolutos, são 904 mil pessoas — a maioria (68,68%) mulheres, especialmente devido aos cuidados com afazeres domésticos, filhos ou parentes.

No entanto, a informalidade cresceu levemente no estado, passando de 705 mil para 719 mil pessoas, o que corresponde a 35,5% dos trabalhadores. Apesar disso, Mato Grosso ocupa a oitava posição entre os estados com menor taxa de informalidade no Brasil.

Para o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, os resultados confirmam a força da economia estadual e o papel estratégico da indústria.“Mato Grosso demonstra mais uma vez que é um estado de oportunidades. A baixa taxa de desemprego é reflexo de um ambiente econômico dinâmico e competitivo, onde a indústria tem participação decisiva na geração de empregos e renda. Nosso desafio agora é ampliar a formalização e criar mais portas de entrada para jovens no mercado de trabalho”, destacou Rangel.