O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou o "Programa Captura", iniciativa nacional voltada a localizar e prender criminosos de alta periculosidade. O objetivo é acelerar o cumprimento de mandados de prisão considerados estratégicos para o combate ao crime organizado e para a redução da violência.

Lista nacional com 216 foragidos

Como parte do programa, o governo disponibilizou uma lista com 216 foragidos mais procurados do Brasil, publicada no site oficial da iniciativa. A seleção foi construída a partir de critérios como gravidade dos crimes, ligação com organizações criminosas, quantidade de mandados de prisão e atuação em diferentes estados.

Todos os estados puderam indicar até oito alvos prioritários, com base em uma matriz de risco. A lista será atualizada semestralmente, ou sempre que necessário, para acompanhar mudanças no cenário criminal.

Em Mato Grosso

A lista constra criminosos de Mato Grosso que são procurados pela polícia, um deles é Raffael Amorim de Brito, autor do assassinato do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, na porta da Unidade de Pronto Atendimento de Urgência (UPA) do bairro Morada do Ouro em Cuiabá. O crime em 2024 e considerado uma afronta para a Segurança Pública de Mato Grosso.

Odenil foi executado com um tiro na cabeça no dia 28 de maio, em plena luz do dia. Toda a ação criminosa foi registrada por câmeras de segurança. O autor do crime, Raffael Amorim de Brito, segue foragido.

Integração entre forças de segurança e participação da população

Coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, o Programa Captura busca fortalecer a cooperação entre as polícias civis, militares e unidades de inteligência. A proposta é intensificar operações conjuntas e facilitar a localização de criminosos que se deslocam entre estados.

A população também poderá colaborar por meio de denúncias anônimas, encaminhadas aos canais oficiais de emergência e investigação.

Outra medida anunciada foi a instituição de um sistema nacional dedicado ao enfrentamento do crime organizado, que reunirá dados de inteligência em um repositório integrado, com acesso restrito às forças de segurança. A iniciativa pretende padronizar metodologias de investigação e aprimorar a troca de informações entre órgãos federais e estaduais.

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