Em entrevista à imprensa, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB) disse que faltou habilidade e experiência política para que na tentativa de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio.
A proposta chegou a ter 13 assinaturas, mas acabou perdendo força após a retirada de apoios, o que inviabilizou sua instalação. “Se eu proponho uma CPI, não vou me reunir para tirá-la. Quem assina precisa ter convicção de que seguirá até o fim. Recuar depois é, no mínimo, um erro político grave”, afirmou.
O presidente da AL destacou ainda que o requerimento apresentado pela deputada Edna Sampaio(PT) continha falhas técnicas, como a ausência de encaminhamento adequado à Procuradoria da Casa e a tentativa de incluir atribuições que extrapolavam a competência da Assembleia, envolvendo até instâncias federais.
Russi disse que o instrumento da CPI é legítimo e válido dentro do regimento, desde que apresente embasamento jurídico.
“É claro que causa incômodo, especialmente em áreas sensíveis como a segurança pública, mas isso faz parte do processo. O que não pode é faltar consistência política e jurídica na proposição”, completou o presidente da Assembleia. (COM PAGINA UNICA)
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