O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) classificou, hoje (30), como lamentável, mas necessária a megaoperação no Rio de Janeiro que sucedeu na prisão de 113 bandidos e 121 mortos. O chefe do Executivo ressaltou que a ação foi resultado do ataque de membros de facção às Forças de Segurança.
Em entrevista à imprensa, Mauro pontuou que caso o episódio aconteça em Mato Grosso, os bandidos terão o mesmo destino do que no Rio de Janeiro.
“Se aqui tiver confronto, os bandidos vão se ferrar, porque a polícia está bem preparada para enfrentar reação. Não enfrentou? O bandido vai ser preso, entregue à Justiça e vai ser julgado de acordo com as leis brasileiras”, disse.
Nesta quinta-feira, alguns governadores farão uma reunião com o chefe do Executivo do Rio, Cláudio Castro (PL), com o objetivo de apoio ao combate do crime organizado. Mauro ressaltou que talvez não conseguirá comparecer, pois já tem uma agenda marcada.
“O que aconteceu no Rio é atípico, alguns governadores estão indo lá hoje, mas estou com uma agenda muito apertada, talvez eu não consiga, mas ontem eu falei por vídeo com os governadores, prestei minha solidariedade e parabenizei o Cláudio e tenho certeza que o Brasil precisa reagir fortemente a essas facções criminosas, porque senão vai continuar acontecendo isso”, afirmou.
Na operação, 121 pessoas morreram, sendo quatro policiais, conforme dados do Governo do Rio de Janeiro.
“Aquelas pessoas não precisavam morrer, mas também não precisava as facções matarem quase 100 pessoas por dia. Faz um balanço ai [...] Temos que parar com isso, temos que botar um freio nas facções. Isso que é relevante discutir neste momento”, completou Mauro.
No dia 28, o governador já havia manifestado apoio à operação. Em vídeo, ele destacou a coragem das Forças de Segurança e do colega Cláudio Castro pelo enfrentamento da criminalidade.
“O Estado tem que mostrar a sua mão forte. Não é matando, mas também não é deixando os bandidos ficarem matando como acontece por ai. Cabeças são cortadas, corações são arrancados, todos os dias no Brasil, isso que é um absurdo. Se eles enfrentaram as Forças de Segurança lá no Rio, levaram a pior, mas foi uma escolha que eles fizeram”, finalizou.
FOTO: SECOM MT








