O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), desponta como o principal favorito na disputa pelas duas cadeiras do Senado Federal em 2026. Segundo levantamento do IPCM Pesquisas, divulgado nessa segunda-feira (22), o atual chefe do Executivo estadual lidera o cenário com folga, sendo o nome mais lembrado pelos eleitores quando apresentados à lista de pré-candidatos.

Na modalidade estimulada, Mendes concentra 32% das intenções de voto. A segunda colocação é ocupada pela deputada estadual Janaina Riva (MDB), que aparece com 20%, isolando-se dos demais concorrentes.

Na sequência, o cenário apresenta um agrupamento mais próximo entre o senador Carlos Fávaro (PSD), com 6,5%, o deputado federal José Medeiros (PL), com 6%, e o senador Jayme Campos (União), que soma 5,5%. O ex-deputado Victório Galli fecha a lista com 1,5%, enquanto indecisos e votos brancos ou nulos totalizam 28,5%.

Segunda opção e cenário espontâneo

Como o pleito de 2026 prevê a renovação de dois terços do Senado, a pesquisa também consultou a segunda opção de voto dos mato-grossenses. Mauro Mendes mantém a dianteira com 16,3%, seguido de perto por Janaina Riva, com 14,7%. Os demais postulantes, Fávaro (8,3%), Medeiros (7,3%) e Jayme Campos (6,8%), figuram como nomes competitivos na disputa pela segunda vaga.

Já na pesquisa espontânea, onde o eleitor cita o candidato sem auxílio da lista, o índice de indecisão é elevado, atingindo 57%. Neste recorte, Janaina Riva assume a liderança numérica com 10,5%, seguida por Mendes (8,2%) e Jayme Campos (5,1%).

Rejeição e dados técnicos

O levantamento aponta que os índices de rejeição são equilibrados e relativamente baixos para todos os nomes testados. Carlos Fávaro é o menos aceito por 9,1% dos entrevistados, seguido por Mauro Mendes (8,3%), Jayme Campos (7,6%) e Janaina Riva (6,3%). A maioria dos eleitores (64,2%) declarou não rejeitar nenhum dos nomes apresentados.

A pesquisa do IPCM ouviu 1.200 pessoas entre os dias 17 e 20 de dezembro de 2025 em diversas regiões do estado. O estudo possui margem de erro de 2,8 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Em conformidade com a legislação eleitoral para o período de pré-campanha, o trabalho não exigiu registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

FOTO: SECOM MT